O open banking para empresas traz uma série de soluções para empreendedores e gestores que facilitam a rotina financeira dos mais diversos negócios.
Aliás, é particularmente positivo para MEI, ME, EPP e PME, que são categorias que, normalmente, têm menos acesso ao crédito que grandes empresas.
Assim como ocorre com praticamente tudo o que diz respeito ao nosso dinheiro (e como usá-lo), é preciso planejar as melhores estratégias para obter o maior proveito para os nossos negócios.
Então, vamos começar pelo seguinte: o que é open banking?
Trata-se do compartilhamento de dados, produtos e serviços no sistema financeiro. As informações passam a serem abertas às instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central (BACEN).
Atualmente, todos os grandes bancos, Bradesco, Itaú, Caixa, Santander e Banco do Brasil estão inseridos no open banking. Além deles, muitas instituições menores e fintechs, também, participam. Isso faz com que haja uma abrangência bastante ampla dessa categoria aqui no Brasil.
A implementação desse sistema será concluída em 31 de maio de 2022 e as fases que a compõe nos mostram como será o futuro das operações financeiras e o que é realmente open banking. Vamos entender melhor:
– Informações das instituições financeiras: foi a primeira etapa, bancos e instituições financeiras compartilharam seus dados, para que passassem a ser integradas e disponíveis para as demais instituições participantes.
– Dados dos clientes: o compartilhamento abrangeu, também, os dados dos clientes do Sistema Financeiro Nacional. O compartilhamento é voluntário e deve ser autorizado pelo cliente. Para a temática do open banking, esse compartilhamento pode ser útil para verificar histórico de transações, dados cadastrais, sede e faturamento.
– Produtos e serviços bancários: será possível compartilhar produtos e serviços bancários, como seguros, recuperação de dívidas, investimentos, câmbio e previdência são alguns exemplos. Este, talvez, seja o primeiro passo para o open finance, um sistema financeiro aberto em sua totalidade.
Ok, tudo é bastante futurístico, interessante e bonito. Mas, na prática, qual é a vantagem para mim, que sou um cliente PJ do sistema financeiro?
A primeira, com certeza, é identificar os melhores produtos e serviços porque a concorrência do sistema financeiro vai aumentar, é claro! Ao compartilhar seus dados, um cliente vai entrar no radar de todas as instituições cadastradas no BACEN, mesmo quem não tiver conta PJ, pode receber ofertas de produtos e serviços. É livre demanda, num mercado aberto, claro e mais competitivo. Quem ganha é o consumidor.
Depois, será possível melhorar a sua análise de crédito, mantendo sua saúde financeira em dia, todas as instituições financeiras vão conhecer o seu bom histórico e poderão chegar a uma oferta de crédito com condições mais favoráveis para você, como melhor prazo, menor taxa de juros, etc.
Isso leva à terceira vantagem: diminuição de custos bancários. Você poderá reduzir suas despesas com taxas e tarifas, porque será possível comparar produtos e serviços disponíveis para você. Perceba que o que já fazemos com outros fornecedores, agora será possível fazer com os serviços bancários: pesquisa de mercado para trabalharmos com que nos oferece as melhores condições e serviços.
Por fim, será possível personalizar o seu pacote de serviços bancários: nada mais de ter que gastar com produtos ou serviços que você não utiliza, mas que fazem parte daquele “pacote diferenciado” que o seu gerente do banco te ofereceu. Você terá a oportunidade de ter (e pagar) somente pelo que precisa.
E, novamente: a participação no open banking é voluntária, você faz o cadastro apenas se quiser.
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